... e, quando chegar ao fim deste caminho, abrirei as minhas asas renovadas de ave livre dos grilhões de um destino miserável e planarei sobre este Tejo, que, paciente, me tem escutado os lamentos das mil penas arrependidas...


Entre o céu e o mar, só a beleza do poema a colorir a linha do horizonte...


Na falta do poema
Fica o curioso registo
Do estranho caso do pinheiro
Que por via de tanto querer
Ver e ser visto
Resolveu crescer altaneiro
Ou, quiçá
Seja só um pequeno capricho
Da sua mãe Natureza!