Na falta do poema
Fica o curioso registo
Do estranho caso do pinheiro
Que por via de tanto querer
Ver e ser visto
Resolveu crescer altaneiro
Ou, quiçá
Seja só um pequeno capricho
Da sua mãe Natureza!


A beleza das coisas pode estar na simplicidade de um instante. Na magia de um abraço inocente e puro de uma criança, onde a ternura se funde com a felicidade que se espelha no seu olhar meigo. Talvez nem se aperceba da emoção que nos devolve e envolve...


Dizem que ao crepúsculo, o rio tem mais encanto.
Se porventura perguntarem ao barqueiro, por certo que ele o não negará...


Hoje apetece-me sair das margens.
Rasurar a folha...
Quero, só  porque quero!...
Desafiar o que os outros acham certo, questionar o porquê de tudo isso, e no fim, reservar-me ao direito de ser diferente.
Hoje apetece-me.  E pronto!


Para o bem da humanidade, e até, a salvação de si mesmo, toda a gente deveria ter um deserto para atravessar... pelo menos, uma vez na vida.


Quando o nevoeiro se dissipar e deixar a descoberto o rio onde nadam os teus olhos, prometo que estarei na margem, à espera do teu regresso...