Por aqui, no lugar onde o tempo parou, a solidão é uma forma penosa de desfiar sentimentos e mastigar silêncios bem devagar porque o vagar é coisa que também não falta.
A culpa é do tempo, que levou os outros, cada um a seu tempo e deixou tempo de sobra e gente de menos aos demais.
No ar, paira um indizível e inexplicável espectro de morte...
Entretanto, procura-se nas gavetas da memória, por pequenos pedaços de outrora que se possam trazer de volta para matar o malvado do tempo que falta, até serem horas de alguma coisa...

4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

O teu magnífico texto assenta que nem uma luva à fotografia.
Lurdes, minha amiga, desejo-te um óptimo fim de semana.
Beijo grande.
PS: no meu último poema, usei uma foto que tens neste blogue (a última, "Se é fogo que em ti arde...". Coincidências... ou temos gostos parecidos).

Nilson Barcelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
impulsos disse...

Ora Nilson... que mal tem isso?
Muito provavelmente fomos à mesma fonte!
E sim, temos gostos parecidos(ainda bem que temos bom gosto)!

Beijo

Bia B. disse...

Adorei seu blog !!
é realmente maravilhoso !
Goataria de seu comentario em meu blog: http://gossipnoow.blogspot.com/

Parabéns !!