Ser feliz
É elevar o olhar
E poder ver para além das nuvens
O sol
Que embora sempre lá tenha estado

Não se mostrou

A cegueira não deixava…

Que os seus raios a penetrassem
Para nos iluminar o sorriso...


O sol

O vento

O frio

Cruéis ferramentas

Que construíram

A obra (im)perfeita

Da arquitectura do tempo...



Se por acaso me vires por aí
Finge que não me vês


Pois já não sou ninguém...
Já não pertenço a este mundo...


Vagueio pelos lugares que conheço
É difícil separar-me deles…


Não digas a ninguém que me viste
Não sigas a minha sombra


A porta está aberta
Mas ainda não é a tua vez!