Uma melodia viciante.
Que nos incita à felicidade, num sorriso, num
gesto, seja o que for, mais do que intenções. A concretização das
palavras!

(recebido por email)

São tão doces e nostálgicas as recordações de um tempo que não volta nunca mais, a não ser nas asas incansáveis da nossa memória...


Toda a sua vida sonhara ser um profeta da paz.
Um belo dia, ergueu os olhos em direcção ao céu, como que a avisar o seu Criador, que se iria fazer ao caminho...
Assim fez. Na bagagem, levou o pouco que tinha dos seus parcos haveres, mas na alma levava toda a sua coragem, fé e vontade de a espalhar pela força de tanto acreditar!
Acho até, que foi bastante feliz no seu modo de ser, sem nunca se arrepender, nem por um só segundo que fosse, do rumo que escolheu dar a esta sua passagem pela vida.


Hoje não me apetece escrever...
Não? Porquê?!
Ora... porque não!
Não sejas preguiçosa, vá lá!
Não e não! Não me aborreças. Já disse que não e pronto!
Ok, ok, não precisas de refilar comigo!

Shiuuuuuu.... escuta...


O tempo é valiosíssimo e não custa nada.
Podemos gasta-lo, mas não podemos guarda-lo.
Se o perdemos, nunca mais o recuperamos...
foi-se, assim...
num abrir e fechar de olhos.


... e se me lanço na corda bamba
da incerteza,
e se balanço o corpo
na busca do eterno equilíbrio,
é porque desconheço
a medida certa
entre o peso e a leveza da vida...


Continuam de pé, encerrando em si todas as memórias de um passado, já tão distante...

Hoje serei aquilo que me apetecer...
Terei a expressão que quiser, ainda que não seja o que sinto realmente!



Como um comboio enlouquecido, o tempo voa em direcção ao desconhecido.
Sem paragens nem controle.
Sem regressos, a não ser na ilusão...


Não é o desprezo que me incomoda, o que me incomoda é não saber o que o gelo da aparente indiferença, grita nas entrelinhas do silêncio...


Nem todos os caminhos vão dar ao paraíso.
Há quem espere pela morte, rendido ao cansaço da caminhada vã.
E a porta dos sonhos prometidos, ali tão perto...


Não obstante
a minha condição
de uma vida errante...

... ainda guardo em mim

todos os sonhos de uma quimera ...


Nem são precisas as palavras...

Bailam nos teus olhos
As gotas salgadas
De todos os sonhos
Desfeitos...







Enquanto houver
homens na terra
a batalha do bem contra o mal
... nunca haverá de cessar!


É no silêncio, na escuta da sua mundividência, no recato da sua intimidade que Lurdes Dias(Cleo)mentaliza as suas emoções, pela renovação dos sentidos, des-dobrando-as, multiplicando-as e aprofundando-as, num trabalho de busca incessante de sentido metafórico, do que parece ser mas não é, pois que esconde uma realidade poética mais bela, a dor e o prazer da criação poética.
Juvelina Pereira

Estas palavras, obviamente que não são minhas, mas pertencem ao prefácio de um livro que irá nascer em breve e cuja autora há muito que vive neste espaço sob o nick de impulsos... sim, sou eu!
As palavras são de uma grande amiga minha, que este fascinante mundo virtual me permitiu conhecer e pela qual tenho muito respeito, admiração e carinho. A estes mesmos sentimentos, junto outro nome cuja amizade transpôs o muro que separa o virtual do real e que será a minha convidada de honra na apresentação deste livro; Mel de Carvalho é esse o nome de que vos falo. A sessão de lançamento está marcada para o próximo dia 6 de Junho, pelas 19:00h no Auditório sito ao Campo Grande, 56, Lisboa, sob a chancela da editora Temas Originais.
Entretanto e para quem ainda não me conhece ou tiver a curiosidade de associar um nick a um rosto, ei-lo aqui.

Para quem só me conhece por impulsos e possa ficar um pouco baralhado com o nome de Cleo, fica a explicação:

A Cleo nasceu aqui e foi convidada a participar neste e neste espaços, que abraçou de imediato participando activamente desde há dois anos a esta parte.

E não se esqueçam, estão todos convidados...
Apareçam!


Às vezes sinto vontade de gritar bem alto aquilo que sinto, 
mas não sei o que sinto...

 
Sou vendedora de sonhos...
Não cobro mais do que a ilusão
De tudo ser...
De tudo poder...


Soubera eu

Ser poeta

Ou poetisa

Como também se diz...

E não me desolaria tanto

Com o branco

Desta folha nua...




Hoje sou só tua...

Toma-me
E
Toca-me

Permite-me que te sinta
Em cada suave dedilhar dos teus dedos
Que se prendem no roço das minhas cordas...


Há pedras caladas, que se confundem com a paisagem.
Possuem tesouros gravados, em cada uma das esquinas do tempo.
São histórias e lendas, que se misturam com a vida  e as gentes de um povo humilde e há muito, perdido nas brumas do esquecimento...









Por vezes
Dispo-me por detrás das palavras...

Outras vezes há
Em que prefiro vestir-me com elas mesmo.


E ela esperou!

Há quem diga até, que ainda espera...

Pobre alma enganada
... atordoada pelo perfume de uma quimera!

(E aquilo que no princípio era coisa pouca, acabou por  ser muito mais... aqui!)